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Estudo sobre comércio informal de Santa Maria é apresentado no Fórum das Entidades


Foto: Guilheme Bicca (Sindilojas)
Levantamento foi apresentado ontem pelo Sindilojas

Durante reunião de hoje do Fórum de Entidades Empresariais, o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) Região Centro apresentou um levantamento do comércio informal no centro de Santa Maria. O estudo não contabilizou o número de vendedores irregulares nas ruas, mas fez um mapeamento fotográfico dos pontos de vendas em espaços públicos e a listagem dos produtos mais vendidos nas ruas.

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Segundo o Sindilojas, o ranking dos principais produtos vendidos pelo comércio informal no país é encabeçado pelo cigarro e bebidas, seguidos dos eletrônicos e componentes de informática; vestuário; perfumes; relógios; brinquedos; óculos; medicamentos e cosméticos. Já em Santa Maria, o levantamento feito pelo Sindilojas mostra que as peças de vestuário e calçados, acessórios, perfumes e cosméticos aparecem no topo da lista, deixando os eletrônicos de menor valor em segundo plano. 

Segundo o presidente do Sindilojas, Ademir José da Costa, o objetivo da apresentação foi unir forças com outras entidades e órgãos responsáveis para planejar ações capazes de reduzir o problema que enfraquece o comércio local e, no entendimento do Sindilojas, priva a população de empregos formais e ainda serve de instrumento para exploração de cidadãos em situação de vulnerabilidade social.

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- Existe um entendimento da nossa sociedade que, ao tirar o informal da rua, estamos impedindo um trabalhador de alimentar sua família. Mas o que as pessoas não percebem é que esses ambulantes são explorados, aliciados, e ali estão por falta de outras oportunidades. Existe uma organização poderosa que explora essas pessoas e não lhes dá garantia alguma. E muitas vezes se trata de uma organização criminosa - afirma o presidente. 

Costa também destacou que as pessoas que defendem a manutenção dos ambulantes nas ruas são as mesmas que exigem mais médicos e melhores serviços públicos, mas não se dão conta de que o comércio informal sonega impostos que farão falta na hora de oferecer serviços como saúde e educação, além de gerar mais desemprego nas lojas.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ewerton Falk, frisou o caráter social no que se refere ao combate à informalidade.  

- Não se trata apenas de empresários e governo lamentando uma queda no faturamento ou arrecadação em detrimento do comércio informal. Existe um déficit social muito grande causado por esse fenômeno. Ninguém vende produtos ilegais em uma esquina, 10, 12 horas por dia, abaixo de sol e chuva, sem direito a férias, fundo de garantia e outros direitos, se não foi aliciado. Essas pessoas que trabalham na ilegalidade estão sendo exploradas por organizações que desconhecemos. Não podemos cair na armadilha de assumir o papel de vilão, que apenas visa o lucro - diz Falk.

*Com informações da assessoria de imprensa do Sindilojas

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